quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Novembro: mês de Cecília Meireles!


Peço desculpas aos leitores deste blog, pelo meu afastamento, mas estive muito ocupada no último mês com o meu trabalho (e daqui pra frente só piora, já que estamos no fim do ano!), motivo pelo qual somente agora estou "abrindo o mês" aqui no Brusca Poesia. E faço isso em grande estilo, já que a homenageada é Cecília Meireles.

Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, no Rio de Janeiro e faleceu em 1964, também no Rio de Janeiro. Foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. O pai faleceu três meses antes do seu nascimento, e sua mãe quando ainda não tinha três anos. Criou-a, a partir de então, sua avó D. Jacinta Garcia Benevides. Foi poeta, professora, jornalista e cronista.
No período de 1919 a 1927, colaborou nas revistas Árvore Nova, Terra de Sol e Festa. Fundou a primeira biblioteca infantil do Brasil.
Lecionou na Univerdade do Distrito Federal em 1936 e na Universidade do Texas em 1940. Trabalhou no Departamento de Imprensa e Propaganda no governo de Getúlio Vargas, dirigindo a revista Travel in Brazil (1936).
É considerada por muitos como uma das maiores poetisas da Língua Portuguesa.
Em 1993 foi atribuído o Prémio Camões a Cecília Meireles.

"Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão. Essa foi sempre a área de minha vida. Área mágica, onde os caleidoscópios inventaram fabulosos mundos geométricos, onde os relógios revelaram o segredo do seu mecanismo, e as bonecas o jogo do seu olhar. Mais tarde, foi nessa área que os livros se abriram e deixaram sair suas realidades e seus sonhos, em combinação tão harmoniosa que até hoje não compreendo como se possa estabelecer uma separação entre esses dois tempos de vida, unidos como os fios de um pano."Cecíclia Meireles

Fonte: www.releituras.com.br / http://www.ecolenet.nl/tellme/poesia/cecilia.htm

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